Áreas campestres são as mais prejudicadas no cerrado, conclui Embrapa
As áreas de campo, nas quais é mais fácil limpar os terrenos, foram as mais atingidas pela ocupação humana no cerrado. A conclusão é de estudo da Embrapa Cerrados (unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
A Embrapa terminou no início deste mês o detalhamento de sua pesquisa sobre a situação ambiental do bioma. Segundo o coordenador do estudo, Edson Sano, após divulgarem o “Mapeamento de Remanescentes de Cobertura Vegetal Natural do Cerrado”, em fevereiro, os pesquisadores se dedicaram a identificar e calcular o espaço ocupado por cada espécie de cobertura vegetal nas áreas naturais remanescentes e a forma como são utilizados os locais modificados pela ação humana.
O detalhamento demonstrou que 61% da área remanescente é coberta pela formação típica de savanas, uma mistura de vegetação arbórea, arbustiva e herbácea. Já a formação florestal, onde há predomínio das árvores caracterizadas por troncos retorcidos e com casca grossa, responde por 32% do total preservado. Por fim, apenas 7% do total são compostos de vegetação campestre – classificada como campo limpo, campo sujo ou campo rupestre, de acordo com a quantidade de arbustos e outras características.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
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